Empresas de segurança tiveram que se adaptar à pandemia de coronavírus, afastando funcionários e revendo medidas de higiene.
A segurança está entre os serviços essenciais que não foram interrompidos devido à quarentena. Contudo, assim como demais setores que se enquadram nessa modalidade, empresas de vigilância e segurança precisaram se adaptar ao risco que o coronavírus representa.
Para prevenir a contaminação, foi necessário que essas empresas afastassem os funcionários que estão no grupo de risco e revissem seus protocolos de higiene, que agora devem incluir o uso de álcool em gel 70%, máscaras e luvas descartáveis.
Também é preciso medir a febre de cada colaborador todos os dias antes do expediente. Em casos suspeitos, estes devem ficar isolados, a fim de proteger a saúde de colegas e clientes.
Para isso, é possível utilizar equipamentos tecnológicos, como algumas câmeras de última geração, que são capazes de medir a febre de maneira precisa, sem qualquer contato com o corpo da pessoa avaliada, mesmo que ela esteja de máscara.
No próximo tópico, vamos explicar quem compõe o grupo de risco e, por esse motivo, deve ser afastado das atividades profissionais, entre elas o trabalho na área da segurança.
Quem está no grupo de risco?
Entre as pessoas mais vulneráveis ao Covid-19 estão os idosos, fumantes, asmáticos, diabéticos e hipertensos. Além disso, quanto mais debilitante for a doença, menores são as chances do organismo combater o vírus.
Dessa forma, ele pode cair na corrente sanguínea, atingir os pulmões e provocar pneumonia. Veja a seguir porque os grupos mencionados estão entre os mais expostos:
Idosos
O sistema imunológico dos idosos apresenta deficiências devido à idade. Além disso, as vacinas tomadas ao longo da vida já não fazendo o efeito desejado. Com menos anticorpos para proteger o organismo, eles se tornam mais suscetíveis a doenças virais.
Fumantes
O hábito de fumar é prejudicial aos pulmões e causa doenças como bronquite e enfisema pulmonar. Fumantes apresentam pulmões mais debilitados do que os das outras pessoas e por isso o risco de desenvolver Covid-19 é maior.
Asmáticos
Os asmáticos naturalmente têm os pulmões mais sensíveis. Essa característica reflete no aumento de secreção nos pulmões, além de falta de ar. Esses sintomas são agravados pelo coronavírus, debilitando os pacientes.
Diabéticos
Pessoas diabéticas têm o sistema de defesa comprometido, o que se torna um fator de risco para infecções. Sendo assim, devem evitar ao máximo se expor ao contágio por coronavírus.
Hipertensos
Os pacientes hipertensos estão suscetíveis porque combater o vírus pode enfraquecer o coração. Ele também pode atingir o músculo cardíaco e provocar inflamação no miocárdio. Ainda aumenta o risco de arritmia e parada cardíaca.
Como se proteger do coronavírus?
As pessoas que prestam serviços essenciais, como é o caso daquelas que atuam em empresas de segurança, estão mais expostas à contaminação por coronavírus por não permanecerem em isolamento social.
Nesses casos, são recomendados diversos cuidados para prevenir o contágio pela doença. Entre as precauções, destacam-se o uso de máscaras, o distanciamento de dois metros entre as pessoas e a necessidade de evitar aglomeração.
Também é indicado higienizar as mãos com frequência, lavando com água e sabão ou utilizando álcool em gel 70% e não tocar nos olhos, nariz e boca.
Deve ser feita ainda a higienização de superfícies como móveis e de ambientes e objetos que possam servir de meios de transmissão.
Ao tossir ou espirrar, o nariz e a boca devem ser cobertos com um tecido ou o cotovelo dobrado e é de suma importância se manter distante de pessoas que estejam tossindo ou espirrando.
Outra medida necessária é evitar ambiente fechados e com pouca ventilação natural, onde o vírus se prolifera mais facilmente.
Sintomas
Os sintomas do coronavírus são bastante variados e podem incluir tosse seca ou com secreção, cansaço, febre, inflamação na garganta, congestionamento nasal, dores no corpo e diarreia.
Em casos mais graves, os pacientes podem ainda apresentar dificuldade respiratória aguda e insuficiência renal. Muitas pessoas, porém, são assintomáticas e por isso acabam transmitindo a doença sem saber.
Mercado de segurança: efeitos da crise
De acordo com a Folha de São Paulo, apesar de estar entre os serviços essenciais, o mercado da segurança terá queda no faturamento, com expectativa de recuperação a médio prazo. Isso é explicado pela crise econômica gerada pela pandemia, que atingiu os consumidores dessa e de outras demandas em todo o país.
Entretanto, é nesse momento que os serviços de vigilância e segurança são mais necessários. Isso porque a falta de renda de parte da população favorece o aumento da criminalidade.
Sendo assim, é fundamental, entre outras medidas, investir no monitoramento dos estabelecimentos fechados em decorrência da quarentena. Dessa forma, é possível evitar prejuízos com empresas saqueadas.
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